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Premenstrual Dysphoric Disorder: Sintomas e Tratamentos para a TPM

Você já ouviu falar em PMDD ou TDPM? Essas siglas significam a mesma coisa: Transtorno Disfórico Pré-Menstrual. Trata-se de um tipo de síndrome pré-menstrual que afeta algumas mulheres de forma mais intensa na fase lútea do ciclo menstrual, ou seja, o período que antecede a menstruação.

🩺 Embora compartilhe alguns sintomas comuns com a síndrome pré-menstrual (SPM), o PMDD tem especificidades que o tornam um problema de saúde individual distinto e que requer acompanhamento médico. Neste artigo, vamos entender melhor o que é a TPM e quais são os sintomas e tratamentos disponíveis para quem sofre de Transtorno Disfórico Pré-Menstrual.

O artigo aborda o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), uma síndrome pré-menstrual que afeta algumas mulheres de forma mais intensa na fase lútea do ciclo menstrual. Embora tenha sintomas semelhantes aos da Síndrome Pré-Menstrual (SPM), o TDPM é um problema de saúde individual distinto que requer acompanhamento médico, pois pode afetar a qualidade de vida da mulher de forma mais grave.

O que é TPM?

A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) é um conjunto de sintomas físicos e emocionais que surgem na fase lútea do ciclo menstrual e que pode afetar mulheres adultas e adolescentes. Alguns dos sintomas mais comuns da TPM são cólicas, inchaço, irritabilidade, fadiga e ansiedade. Quando esses sintomas se agravam a ponto de afetar negativamente a qualidade de vida da mulher, o diagnóstico pode mudar para TDPM ou PMDD.

🤔 Os sintomas do PMDD são semelhantes aos da SPM, mas costumam ser mais graves e afetar de forma mais intensa a qualidade de vida da mulher. O TDPM não é muito comum: segundo a Associação Brasileira de Transtornos Afetivos, apenas 3 a 8% das mulheres em idade reprodutiva apresentam PMDD. No entanto, isso não diminui a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico.

Sintomas da TPM que diferem dos de cólica menstrual

Os sintomas físicos da TPM costumam incluir cólicas, dor de cabeça, inchaço abdominal, dor nas costas e nas pernas, diarreia e constipação intestinal. Além disso, a TPM pode causar enxaquecas, náuseas, vômitos e insônia. Algumas mulheres também relatam aumento de apetite e compulsão alimentar nesse período.

Os sintomas emocionais da TPM se diferenciam dos da cólica menstrual por envolverem humor e comportamento. Irritabilidade, mudanças de humor, ansiedade, depressão, falta de concentração e chuvas de pensamentos são alguns exemplos. Em alguns casos, o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual pode causar até mesmo pensamentos suicidas.

Fatores de Risco para a TPM

Não se sabe exatamente o que causa o TPM ou PMDD, mas pesquisas têm identificado alguns fatores que parecem contribuir para o seu surgimento.

Um dos principais fatores de risco é histórico pessoal ou familiar de doenças psiquiátricas, como depressão e transtornos de ansiedade. Além disso, mulheres que passaram por trauma ou abuso são mais propensas a desenvolverem sintomas graves de TPM. Obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool também aumentam o risco de TPM.

Diagnóstico da TPM

Não existem exames específicos para diagnosticar a TPM, mas o médico pode solicitar exames laboratoriais para descartar outras possíveis causas para os sintomas. O diagnóstico de PMDD deve ser realizado por um médico especializado em transtornos mentais, como psiquiatra ou psicólogo clínico.

O diagnóstico leva em consideração a frequência, intensidade e duração dos sintomas da TPM ou do PMDD e a sua interferência na qualidade de vida da pessoa.

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, um dos critérios diagnósticos para o PMDD é a presença de ao menos cinco dos seguintes sintomas emocionais, combinados com os sintomas físicos da TPM:

  • Irritabilidade, raiva ou conflitos interpessoais
  • Humor deprimido, desesperança ou autoestima diminuída
  • Ansiedade, tensão ou sensação de estar no limite
  • Labilidade afetiva ou perda de controle emocional
  • Diminuição do interesse pelas atividades cotidianas
  • Dificuldade de concentração
  • Fadiga fácil ou baixa energia
  • Mudança significativa no apetite, incluindo compulsão alimentar ou anorexia
  • Distúrbios do sono, como insônia ou sonolência excessiva
  • Sensação de sobrecarga ou de não ter controle sobre suas ações
  • Dicas de tratamentos para TPM

    O tratamento para TPM depende da gravidade dos sintomas e de suas características individuais. Mulheres com TPM leve ou moderada podem precisar apenas de mudanças no estilo de vida, como alimentos saudáveis, exercícios físicos, yoga e meditação.

    Em casos mais graves, pode ser necessário o acompanhamento de um psiquiatra, terapia medicamentosa ou hormônios.

    O estrogênio é um dos hormônios que pode ser utilizado como tratamento em alguns casos de TPM ou PMDD. Ele regula as oscilações de serotonina no cérebro, proporcionando melhorias na concentração e no humor. No entanto, pode provocar sangramento uterino de escape se utilizado de forma inadequada.

    Terapia de reposição hormonal (TRH) e TPM

    Baixos níveis de estrogênio podem agravar os sintomas de TPM e PMDD, e a terapia de reposição hormonal pode ser uma opção para mulheres na menopausa. No entanto, a TRH não é recomendada para todos os casos de TPM, especialmente quando a gravidade dos sintomas é baixa ou moderada. A TRH envolve riscos e efeitos colaterais e deve ser considerada apenas com acompanhamento médico.

    Medicação e suplementos para tratar a TPM

    Algumas medicações também podem ser prescritas para o tratamento de TPM, com a finalidade de aliviar sintomas físicos e emocionais. Analgésicos, anti-inflamatórios, anticoncepcionais hormonais e diuréticos são exemplos de medicações que podem ser prescritas para TPM. Além disso, suplementos como cálcio, magnésio e vitamina B6 podem ajudar a aliviar alguns sintomas.

    Estilo de vida e mudanças na dieta para aliviar a TPM

    Algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a aliviar os sintomas de TPM. Alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos, atividades relaxantes, como yoga e meditação, e/ou terapia comportamental, podem ser interessantes para o tratamento do transtorno disfórico.

    Em casos mais graves, a procura por um profissional especializado em transtornos mentais é essencial para o diagnóstico correto e tratamento adequado. Aprender a lidar com a TPM é uma das melhores maneiras de reduzir os níveis de estresse e melhorar a qualidade de vida.

    Perguntas frequentes

    Abaixo estão as perguntas frequentes sobre o assunto. Se você tiver alguma dúvida, deixe um comentário no final do artigo.

    O que é o Premenstrual Dysphoric Disorder (TPM)?

    TPM é um distúrbio hormonal que pode ocorrer em mulheres durante o período pré-menstrual. Os sintomas incluem irritabilidade, ansiedade, depressão, entre outros, e podem afetar significativamente a qualidade de vida da mulher.

    Quais são os sintomas do Premenstrual Dysphoric Disorder (TPM)?

    Os sintomas do TPM incluem irritabilidade, ansiedade, depressão, inchaço, dores de cabeça, alterações no padrão de sono, entre outros. Esses sintomas geralmente aparecem 1 a 2 semanas antes do início do período menstrual.

    Como é feito o diagnóstico do Premenstrual Dysphoric Disorder (TPM)?

    O diagnóstico do TPM é feito através da observação dos sintomas pela própria mulher e pelo seu médico. O padrão e a frequência dos sintomas são levados em consideração para o diagnóstico. Caso seja necessário, exames complementares podem ser solicitados para descartar outras causas para os sintomas apresentados.

    Existem tratamentos para o Premenstrual Dysphoric Disorder (TPM)?

    Sim, existem tratamentos disponíveis para o TPM. O tratamento inclui mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável e exercício físico regular, além do uso de medicamentos, como antidepressivos e contraceptivos hormonais. É importante que o tratamento seja individualizado e acompanhado por um profissional de saúde qualificado.

    O TPM pode ser prevenido?

    Embora não exista uma forma específica de prevenção do TPM, algumas medidas podem ajudar a reduzir os sintomas. Isso inclui praticar exercícios físicos regularmente, dormir bem, manter uma alimentação saudável e equilibrada e minimizar o estresse. É importante que cada mulher encontre as estratégias mais eficazes para o seu caso com o auxílio do seu médico.

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